Sobre Fui educado pela Imaginação
O espetáculo
mostra que quando somos crianças não queremos só conhecer o mundo, queremos
explorar, inventar, criar, sem ter medo de nada...
...A parte dos
guarda-chuvas foi uma das partes que mais me marcou, pois todos nós sabemos que
ele serve para não pegarmos chuva, mas quando somos crianças, não ligamos para
o sentido literal, a gente quer inventar; fingir que ele é um foguete, um
barco. Preferimos o sentido figurativo!
Se pararmos para
pensar, perceberemos o quanto, nossa imaginação na infância, está muito aberta
para criarmos, explorarmos, apreendermos de uma forma inexplicável.
Também gostei da
parte do balé, onde as bailarinas fazem tudo certinho e, depois, bem rápido,
como se fosse de “qualquer jeito”. Nessa parte, eu li que quando éramos crianças,
queríamos brincar, explorar, não queríamos fazer tudo certinho. A parte em que
as bailarinas fazem tudo muito rápido é como se nós falássemos para nossas
mães: “Mãe me deixa descobrir coisas novas e explorá-las”.
A parte final
que contava a história de uma semente que era regada pelo Sol, pela Chuva e
pelo Vento, crescia e virava uma flor e, depois morria e crescia novamente. Eu
entendi dessa parte que por mais que cresçamos, sejamos adolescentes, adultos
ou velhinhos, sempre teremos uma alma de criança em nós, que estará sempre
presente na nossa vida e que são lembranças que nem mesmo o tempo poderá
apagar.
Eu amei esse espetáculo, ele é muito emocionante, me fez lembrar a minha infância. Me identifiquei
com várias partes.
Gostei que os
bailarinos brincam e interagem com a plateia. Em minha opinião, isso faz uma
diferença enorme, porque parece que a gente está dentro do espetáculo. Parabéns
à Companhia!
Beatriz Silvestre – 15 anos
(aprendiz
de Dança da Fábrica de Cultura de Sapopemba)
Outubro
de 2012.
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