sábado, 9 de fevereiro de 2013

Em breve: nova temporada de Fui educado pela Imaginação




Sobre Fui educado pela Imaginação

O espetáculo mostra que quando somos crianças não queremos só conhecer o mundo, queremos explorar, inventar, criar, sem ter medo de nada...
...A parte dos guarda-chuvas foi uma das partes que mais me marcou, pois todos nós sabemos que ele serve para não pegarmos chuva, mas quando somos crianças, não ligamos para o sentido literal, a gente quer inventar; fingir que ele é um foguete, um barco. Preferimos o sentido figurativo!
Se pararmos para pensar, perceberemos o quanto, nossa imaginação na infância, está muito aberta para criarmos, explorarmos, apreendermos de uma forma inexplicável.
Também gostei da parte do balé, onde as bailarinas fazem tudo certinho e, depois, bem rápido, como se fosse de “qualquer jeito”. Nessa parte, eu li que quando éramos crianças, queríamos brincar, explorar, não queríamos fazer tudo certinho. A parte em que as bailarinas fazem tudo muito rápido é como se nós falássemos para nossas mães: “Mãe me deixa descobrir coisas novas e explorá-las”.
A parte final que contava a história de uma semente que era regada pelo Sol, pela Chuva e pelo Vento, crescia e virava uma flor e, depois morria e crescia novamente. Eu entendi dessa parte que por mais que cresçamos, sejamos adolescentes, adultos ou velhinhos, sempre teremos uma alma de criança em nós, que estará sempre presente na nossa vida e que são lembranças que nem mesmo o tempo poderá apagar.
Eu amei esse espetáculo, ele é muito emocionante, me fez lembrar a minha infância. Me identifiquei  com várias partes.
Gostei que os bailarinos brincam e interagem com a plateia. Em minha opinião, isso faz uma diferença enorme, porque parece que a gente está dentro do espetáculo. Parabéns à Companhia!
Beatriz Silvestre – 15 anos
(aprendiz de Dança da Fábrica de Cultura de Sapopemba)
Outubro de 2012. 

Cortejo Poético - SESC Interlagos - Jan de 2013.